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Desconhecido deste lado do Atlântico, o grupo português The Allstar Project já tem 10 anos de estrada, dois discos e dois 2 EPs lançados. O mais recente deles é o álbum "Into the Ivory Tower", que chegou às lojas em abril.
O disco foi gravado em apenas 5 dias, mas não parece. A sonoridade é rica e intensa. Cheias de sensações, canções como "Neighbour of the Beast", "Pyramidal" e a pesada "Not all a Dream" são belíssimas composições - e eu diria que são os destaques. A adição de violino e violoncelo engrandece a música do Allstar Project.
O repertório do disco é composto de oito faixas instrumentais, intercalando canções mais calmas com outras mais agitadas, e quando as letras aparecem, são trechos - falados e não cantados - de "Darkness", poema de Lord Byron. A escolha foi do guitarrista Nunez, que leu o poema na internet e ficou encantado com a força dos versos.
Preocupados com detalhes, os portugueses capricharam tanto na sonoridade como em na apresentação geral da obra. A capa de "Into the Ivory Tower", por exemplo, traz uma reprodução de um quadro de Thomas Cole, na qual a destruição e o caos são o destaque - initulada "The Course of Empire Destruction", a obra foi pintada em 1836. O CD traz também um código que permite acesso a conteúdos exclusivos no site da banda.
Com um post-rock mais que bem feito, o The Allstar Project mostra um som para viajar e refletir.
3/5
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